"Vou comprar a lotaria" é super oldschool. Qualquer pessoa que viva no século XXI aposta no Euromilhões, segundo tenho vindo a constar.
A questão é, o Euromilhões não envolve velhinhos queridos a montar o estaminé ainda antes das 7 da manhã que abordam transeuntes até terem vendido cautelas suficientes para irem satisfeitos para casa.
Eu faço os turnos da noite, e o senhor Cauteleiro da estação de metro da Baixa-Chiado, cujas acções vou acompanhando pela janela, é o meu insuspeito companheiro de madrugadas.
Só que depois, ao sair do Hostel, todos os dias passo por ele e o ignoro.
Hoje foi o dia em que parei para comprar uma.
Custou 3€, eu até pensei que seria mais.
Nunca tinha pensado no Euromilhões da perspectiva do senhor velhinho e querido que vende lotarias.
É o equivalente ao El Corte Inglès para a Pollux.
Do MacDonald's para as tascas de esquina.
Do Pingo Doce para as mercearias de bairro.
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