É sempre um bocado estranho quando tens um momento na vida em que paras para pensar se aquilo que tens como hobbie não será efectivamente o que queres ter como vida real.
Geralmente algures na casa dos 20.
"Odiava voltar a ter 20 anos. Porque todas as portas abertas estão abertas para ti e tu não sabes qual escolher. Nem sequer sabes qual não escolher."
- M.
! Muito bem observado. Eu pensava que me tinha acontecido isso o ano passado. Há (provavelmente) quem lhe chame o momento em que se ingressa no mundo dos adultos. Mas, muito sinceramente, começo a duvidar desse conceito do século XX que é a "carreira", e a pensar se não seria melhor fazer algo de diferente cada ano. Pescador na Irlanda é a próxima etapa!
ResponderExcluirEssa citação da M. tem muito que se lhe diga. Dizem uns senhores de bata branca que muitas vezes uma grande liberdade de escolha leva por si só a insatisfação, frustração ou mesmo parálise. Mas aqui vem a melhor parte: na casa dos 20, não há más decisões. Tudo o que vier é ganho.
(Principalmente no que toca a decisões de carreira. Não falo em decisões com um impacto irreversível na vida futura, como, sei lá, engravidar sem ter os meios nem a maturidade emocional para criar um filho, ou tatuar A Vaca Que Ri no pescoço.)
"Mas aqui vem a melhor parte: na casa dos 20, não há más decisões. Tudo o que vier é ganho." Adoro :)
ResponderExcluirE acho que um dos motivos que faz com que a frase acima até seja verdade é a fase "Tatuar A Vaca Que Ri No Pescoço" ser mais lá para os 14-19 :P
Haha, antes fosse assim!
ResponderExcluirMas mesmo assim... enfim, talvez não devamos menosprezar a sapiência que advém da convivência prolongada com uma vaca sorridente ao pescoço. Sim, é uma sapiência ensopada numa mistela de amargura e resignação, mas bolas, não deixa de ser sabedoria!